Crise política: triste Brasil

O Congresso brasileiro não está nem aí e o eleitor está que nem o crioulo doido do samba. Agora a CPI do Mensalão descobriu que o prazo final estava errado! Deixaram pra calcular o prazo no último dia? E o relator Ibrahim Abi-Ackel, hein! Bateu a síndrome das pedras preciosas e não enxergou o mensalão porque a grana não foi paga no dia certinho! No Brasil, nem a corrupção cumpre prazos. O deputado em quem votei na última eleição, do PCdoB, sumiu. Só aparece pra fazer claque pra Lula da Silva. Não vou nem revelar o nome dele, que é baiano, pra não levantar sua bola. O jornalista Raimundo Machado dizia, antigamente, que tem político que é melhor ignorar pra não fazer divulgação dele, mesmo contra.
O PFL e o PSDB inventaram de não perguntar sobre corrupção ao Palocci para forçá-lo a ir à CPI. Essa estratégia deve ser nova, ou novíssima. Abrir mão de colocar o inimigo na parede é o fim da picada. A eleição de 2006 vai bater recorde de abstenção e voto nulo. Além disso, a renovação vai ser grande. Mas não tem problema não! Em 2007 teremos outra leva de ibrahins, zés, robertos, sandros e outros. Como diria o Boca do Inferno, triste Brasil (MV).