Sem final feliz

Depois que quatro meses da especulação febril sobre a verdadeira identidade do homem encontrado "devolvido pelas ondas" em uma praia de Kent, tivemos a resposta que não desejávamos. Um sentimento coletivo do anticlímax, talvez até de ser enganado, prevalece enquanto o mistério se deslinda em volta do estrangeiro com cara de fantasma que repentinamente apareceu em nosso meio. Ele não é o torturado gênio que achávamos que era; ele poderia falar desde o início; não era pianista de habilidade pelo menos mediana. E, dizem-nos, não era autista. Em vez disso, é oriundo da Bavária, tem 20 anos e já voltou à Alemanha. Com ele foi embora o final feliz de Hollywood e também a possibilidade mágica de que algo permaneceria não solucionado em um mundo que gosta de explicar tudo.

Na britânica BBC